sábado, 24 de outubro de 2009

Habilidades com a DT


A DT 50 foi a minha primeira moto. A anterior era “a meias” com o meu irmão, para além de obrigar a alguma imaginação e muitas cedências para a considerar como moto. Em '83 era fácil escolher-se a “50”. Havia a DT e as outras, de produção nacional, que davam pelo nome de Casal RZ, Sachs Lotus, Flandria Daytona e Famel XF 21, mas para os que davam alguma importância aos detalhes ou não quisessem ter no mecânico o seu melhor amigo, a escolha era óbvia. O único senão é que eram todas vermelhas, e parecia que andavam a dá-las!


Untitled from Alberto Pires on Vimeo.

 Solucionei o problema pintando-a de branco, e o meu irmão pintou a dele de azul. Ao todo fiz cerca de 50.000 kms com ela, em apenas dois anos, sendo o maior problema a fragilidade do farolim traseiro, demasiado exposto... Uma das melhores ruas para treinar era a que subia da Cooperativa Árvore até ao Jardim da Cordoaria, tendo o meu amigo Jorge Lopes gravado um desses momentos. Passados todos estes anos ainda não sei fazer uma cavalinho decente, e começo a acreditar que “já não vou lá”!

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