quinta-feira, 24 de novembro de 2011

CBR 1000 RR 2012

Já passaram vinte anos desde que a Honda lançou a primeira Fireblade. A que acabámos de experimentar, em Portimão, é muito mais eficaz em curva, trava desmesuradamente e os cinquenta cavalos a mais fazem-se sentir de forma evidente. É seguramente a mais fácil super-desportiva da actualidade, mas não deixa de ser emocionante. As voltas à chuva, com pneus de competição, justificam o número de voltas a mais que coloquei no vídeo. 

domingo, 6 de novembro de 2011

Yamaha R6

É a campeã do mundo, e não só porque juntou mais pontos. É a campeã também das sensações. O motor grita, os punhos parece que estão ao nível do eixo da frente, a entrada em curva é abrupta e o motor não é redondo em médias, notando-se nitidamente quando é que acorda rumo à alucinação. 


CBR 600RR

É aquela em que sentimos que estamos a fazer melhor as coisas, em que percebemos que se podia ir mais além, sempre, e a que melhor avisa precisamente em que ponto é que ainda estamos longe do seu potencial. Mesmo assim é uma alucinante fonte de prazer, É fácil de meter em curva, acelera de forma progressiva e trava de forma equilibrada. É a minha favorita.


Kawasaki ZX-6R

As Supersport permitem que se explore um pouco mais o motor, e é o seu potencial em curva que nos envergonha. A ZX-6R é a menos exclusiva, é a que mais se aproxima em reacções com a versão de estrada, mas é também a que menos comunica quando tentamos elevar o ritmo. 

Yamaha R1

É um escândalo a moto do Melandri. Parece mais volumosa que todas as outras mas é de uma precisão na entrada em ângulo espantosa. A forma robusta como o motor progride é também surpreendente, parecendo que faz menos rotações que as restantes, mas avança como um foguete.


Kawasaki ZX-10R

As ZX-10R são sempre particulares. Parecem fáceis mas depois mostram características únicas, que temos que atribuir às especificações de cada piloto. A de Tom Sikes tem uma frente particular, parece que alarga a trajectória, e nas reduções a electrónica acelera demasiado, tornando-a algo instável. 

CBR 1000RR

Foi a mais fácil de conduzir em '09, e não mudou quase nada. Nota-se que tem um pouco mais de motor mas a ciclística ajuda a que se imprima um ritmo elevado mantendo a certeza que nada nos vai fugir do controlo. Para o meu nível é seguramente a mais eficaz e ao conseguiu fazer o melhor tempo dos treinos com o Jonathan Rea mostra que se for espremida reage em conformidade. 

Ducati 1198R

Sentei-me aos comandos da moto campeã do mundo com a pior das expectativas. A anterior, nestas condições, pertencente a Troy Bayliss, foi a pior Ducati em que andei, e sendo esta igual pouco haveria de mudar. Enganei-me em absoluto. As afinações do Carlos Checa privilegiam a entrada suave em curva, por forma a maximizar a velocidade, e é tudo menos violenta. Posso garantir que é mais fácil de conduzir que a 1198SP. Custa a acreditar na liberdade que nos é disponibilizada. As três voltas permitidas souberam a muito pouco.

sábado, 5 de novembro de 2011

BMW S1000RR

Escolhi propositadamente a unidade do Leon Haslam, pois tinha ainda fresca a memória das voltas que tinha dado em Imola. É alucinante como as motos mudam de pista para pista. No AIA a frente desta S1000RR mostrou-se mais lenta a mudar de direcção e o motor, apesar de seguramente ter uma relação mais curta, parece que disparava menos. Relativamente à do Corser, de 2009, revelou-se mais exigente e menos divertida.

Aprilia RSV4

Foi com esta que iniciei o dia, e pareceu-me a indicada. Pelos vistos enganei-me. Relativamente à versão de 2009 ganhou cerca de 20 cavalos e as suspensões estão muito mais reactivas. As quatro voltas que dei mal chegaram para aquecer e foi pena, já que o motor é escandalosamente fantástico e a ciclística continua a fazer tudo o que se lhe pede. Faltaram-me algumas voltas mais para ter coragem de o pedir. Fica para a próxima.

O "teste" de todos os testes!

Tem acontecido uma vez por ano, nos últimos quatro anos. A Infront convida uma vintena de sortudos para, no dia seguinte à última prova do Mundial de SBK, dar algumas voltas em cada um dos modelos que participou em SBK e Supersport. Estou no lote dos mais afortunados, estive em todos os que se fizeram!