sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ducati 1198 SP e 848 EVO

Fui experimentar as novas 1198 SP e 848 EVO ao circuito de Imola. A 1198 SP revelou-se excessiva para mim, e não consigo retirar prazer na sua condução, mas a 848 EVO está quase no ponto. O motor é interessante até ao "red line" e a ciclística é rápida e precisa a meter em curva. Tive a felicidade de apanhar o Carlos Checa durante uma volta, aos comandos de uma 1198 SP, que se entretinha a olhar para trás para ver onde é que eu vinha, para depois voltar a aumentar a distância, mais do que uma vez apenas numa roda. Eu não conseguia andar mais e por várias vezes fiquei na dúvida se não teria que ir até à gravilha!

Triumph Speed Triple 1050

Foi um prazer descobrir a renovada Speed Triple na pista Ascari. Infelizmente fui na TAP e perderam-me novamente as bagagens. A marca emprestou-me o fato, luvas, botas e capacete, pertencentes a um dos seus colaboradores, que decididamente era mais gordo que eu, tinha uma cabeça maior, era mais baixo e tinha os pés mais pequenos. A moto revelou-se entusiasmante, conseguindo fazer esquecer o martírio de ter os dedos dos pés dobrados e o capacete às voltas na cabeça. 

As MV Agusta

São escandalosamente bonitas. A renovação começou em finais de 2009, com as Brutale, passando também a serem fáceis de conduzir, eficazes e fiáveis.
Experimentei as Brutale 990 R e 1090 em Misano, e gostei. Os genes desportivos revelam-se em circuito, sendo mais interessantes neste ambiente do que em estrada.


O melhor estava ainda para chegar e foi-nos revelado em Cartagena. A F4 é agora um mundo de sensações. O som do motor é fantástico e a combinação entre precisão, agilidade e estabilidade fazem dela uma fonte de emoções em pista.


Tive ainda a oportunidade de voltar a conduzi-la na pista de Aragon, e foi nela que fiz o meu melhor tempo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

As BMW S1000RR

Fui um dos felizardos a estar presente na apresentação mundial da S1000RR em Portimão. A pista estava ligeiramente húmida na parte da manhã, aconselhando a ter calma, mas na parte final do dia foi possível espremer tudo o que tinha para dar. Fiquei impressionado com a disponibilidade do motor e a estabilidade da ciclística, permitindo explorar de forma segura o seu potencial.


Como sou mesmo sortudo, pude também experimentar a S1000RR SBK de Troy Corser, em 2009. Os 220 cavalos fazem-se notar na recta da meta, a rapidez na mudança de direcção é surpreendente e a traseira muito leve fazia com que até eu sentisse a traseira a andar de lado à saída das curvas. Impressionante!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

As Aprilia RSV4

A Aprilia RSV4 Factory foi seguramente uma das motos que mais vontade tive de experimentar, e não fiquei desiludido. A primeira versão nasceu bem mas revelou-se intimidante em pista. A facilidade proporcionada pelo seu motor V4 ajudava mas, apesar dos cuidados, era num instante que nos colocávamos perto do limite


A segunda versão, numa configuração menos exclusiva, denominada RSV4R, mostrou-se bastante mais fácil de conduzir. Apesar de mais simples, sem trombetas de admissão variável, sem jantes forjadas ou suspensões Ohlins, revelou uma eficácia no traçado do Estoril surpreendente.


A última versão, a RSV4 Factory APRC SE, com a inclusão do "Traction Control", "Launch Control", "Wheelie Control" e "Power Shift" transformou-se na mais rápida e fácil moto desportiva em que andei até hoje. Na pista de Jerez de la Frontera, baixei o meu tempo em 5 segundos, sem nunca ter sentido que estava perto do limite.


Por último, a alucinação, a RSV4 de SBK de Max Biaggi. Apesar de ser a versão de 2009, incluía já todas as ajudas electrónicas que foram introduzidas na versão de estrada no ano seguinte. Revelou-se tão fácil quanto assustadora de conduzir, mostrando-me, sobretudo, que uma coisa é andar em pista, outra, muito diferente, é andar depressa em pista.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Challenge Aprilia 2001

No segundo ano saíram alguns pilotos consagrados mas apareceram novos valores, continuando as provas a ser disputadas com intensidade. João Monteiro seria o vencedor da última edição do Challenge.

domingo, 17 de julho de 2011

Challenge Aprilia 125 - 2000

O Challenge Aprilia 125 foi um troféu memorável. Curiosamente, só foi possível graças ao apoio da imprensa. As revistas, alguns jornais e a RTP garantiram a cobertura mediática suficiente para que a Galp, através do Durana Pinto, não tivesse dúvidas relativamente ao sucesso do projecto. Garantido o principal apoio, criou-se o espaço para que a Credifin, a Michelin e a Arrow (Masac) aparecessem e se afirmassem. Foi importante também o interesse da FNM no troféu, permitindo que tivesse duas mangas por fim-de-semana. As imagens fazem parte do resumo que o incansável José Henriques da Silva, da RTP, editou no final do ano, juntando assim mais 24 minutos de televisão aos 75 que tinha proporcionado ao longo do ano. 



quinta-feira, 14 de julho de 2011

SR 50 - Antero Cabanelas 1998

A SR Stealth foi a último modelo anunciado. Para a conduzir a Milfa escolheu Antero Cabanelas, campeão nacional de 125 e uma das estrelas da velocidade nacional na época. As imagens foram recolhidas no Kartódromo de Baltar mas, infelizmente, não conseguem mostrar a rapidez com que o piloto fazia as várias curvas. 

Rally 50 Farrajota 1998

A Rally foi outra das mártires nas mãos do Farrajota. Fiquei impressionado com o que ele conseguia fazer, mas também com a capacidade de absorção das suspensões da Rally. Tenho pena de não encontrar as cassetes originais. As imagens em bruto eram impressionantes. 

RX 50 Farrajota, 1998

Neste segundo filme que fez com a RX Miguel Farrajota não poupou a pequena Aprilia. Na segunda parte do "Making Of" fomos nós que o levámos à exaustão, à procura do melhor "eh eh". 

terça-feira, 5 de julho de 2011

RX 50 Farrajota/Bianchi, 1998

No último anúncio da RX a Milfa juntou duas estrelas do TT nacional, Miguel Farrajota e Bianchi Prata. Apesar de eu só querer que eles rodassem juntos, cada um fazia questão de passar ligeiramente à frente do outro. No "Making of" é possível ver que não gostavam de perder nem a feijões e mais do que uma vez pensei que as coisas iam correr muito mal!