terça-feira, 24 de outubro de 2017

Bridgestone R11

Fui experimentar o novo Bridgestone R11 no circuito de Monteblanco. A evolução tecnológica das motos, cada vez mais eficazes graças à forma como as ajudas electrónicas ajudam a colocar no asfalto toda a sua potência, obriga a que os pneus acompanhem os novos requisitos. Os R11 nasceram para dar resposta a essa exigência. Sendo pneus de competição - o seu desenho no piso ocupa a área mínima para conseguir a homologação para estrada - pretendem acima de tudo oferecer a rigidez de funcionamento e aderência adequadas a uma utilização em pista, mas a forma como trabalham deve ser de tal forma eficaz que atrasem ao máximo a entrada em cena de todas as limitações electrónicas que limitem a progressão. O resultado final surpreendeu-me, a frente não se afasta da linha pretendida e a traseira avisa com antecedência para onde é que a estamos a levar! 








quarta-feira, 26 de julho de 2017

GP de Lordelo

Fui até Lordelo assistir ao seu 1º GP Internacional de Clássicas. Gostei do esforço da Junta de Freguesia, materializado na vontade em transformar as suas corridas num evento que, a avaliar pelo que ouvi dos participantes, tem potencial para se tornar visita obrigatória por parte da enorme comunidade de pilotos espanhóis de clássicas. Não houve acidentes, o público portou-se bem e gostava de encontrar em alguns setores do nosso CNV o mesmo profissionalismo e boa vontade. Osvaldo, "Conde" e restante equipa, estão todos de parabéns!

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Vila Real Festival

O circuito de Vila Real abriu novamente as suas portas às motos, numa espécie de ensaio do que poderá surgir no próximo ano. A organização aproveitou para homenagear o Alexandre Laranjeira e o Costa Paulo, nome incontornável na história das duas rodas na cidade. Aproveitei a oportunidade para fazer a rodagem ao motor, com vista à próxima prova em Portimão, e sentir, apesar de não ser em ambiente competitivo, o que é curvar numa pista envolta em railes de proteção. É uma sensação estranha, perdemos a noção do espaço em que estamos e custa-nos a alargar a trajetória, levando a progressão bastante mais tempo já que não há escapatórias que perdoem os excessos. Tem que se trocar o "chip", mas não é fácil...

quarta-feira, 28 de junho de 2017

BMW HP4

Não basta querer, é preciso saber e conseguir fazer. A BMW é uma das poucas marcas capazes de proporcionar um sonho com duas rodas, e decidiu elevar a fasquia do que já tinha estabelecido para a sua classe High Performance. Olha-se para a nova HP4 e o que está à nossa frente é o "state of art" tecnológico da BMW, tanto em termos de motor como de ciclística, sendo devidamente envolvido com o que de melhor está disponível na Brembo, Ohlins, Pirelli e Akrapovic.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A estreia da TZ 350

O desenvolvimento da TZ 350 está a revelar-se mais delicado do que o suposto. O motor ainda não está a responder como queremos e a suspensão vai ser substituída, já que a falta de afinações limita demasiado o comportamento em curva. A estreia no AIA ainda assim foi positiva. Fomos os mais rápidos em ambas as sessões de treinos e, após um mau arranque, ao fim de duas voltas passámos para a frente, fazendo a volta mais rápida da prova. Por motivos que até este momento ainda não conseguimos determinar, o motor deixou de funcionar à terceira volta. Foi pena, liderar os acontecimentos com uma moto ainda longe do nível que acreditamos que vai atingir estava a ser uma agradável surpresa!

YZF R6

Sempre gostei do comportamento desportivo da R6. É precisa na entrada em curva sem perder agilidade nas zonas sinuosas e o motor é entusiasmaste em altas sem ser traiçoeiro à saída das curvas. É das melhores opções para quem quiser divertir-se em pista. A nova R6, para cumprir com a norma Euro4, está ligeiramente limitada em altas mas não deixou de ser uma fonte de emoções. A versão com o kit WSS surpreendeu-me verdadeiramente. Com quase nada transforma-se numa verdadeira moto de competição.

sábado, 28 de janeiro de 2017

Honda CBR 1000 RR Fireblade SP

Depois de anos de Total Control entrámos na era do Emotion Overall ! A nova Fireblade é muito mais rápida, ágil, precisa e leve que a anterior, sem prescindir da facilidade e do comportamento envolvente que a caracterizava. Como se não bastasse uma redução de dimensões, menos 15 kg na balança e mais 11 cv no motor, a assistência eletrónica oferece 5 níveis de potência, 9 níveis de controlo de tração, anti-wheelie, ABS, quickshift bidirecional e 3 modos de condução, ao que se junta na versão SP a suspensão Ohlins semi-ativa de última geração. O resultado final superou as melhores expectativas.